A seguir, a reportagem:
O repórter do "Custe o Que Custar" ("CQC") Rafael Cortez conseguiu entregar duas camisas da seleção brasileira de futebol para o ator Brad Pitt, em Veneza. A cena será exibida no programa desta segunda-feira, que começa às 22h, na Band.As camisas preparadas pela produção do "CQC" eram estampadas com os nomes do casal de gêmeos que o ator teve em 12 de julho deste ano com sua mulher, a também atriz Angelina Jolie: Knox e Vivienne.
Cortez ainda passou por apuros na Itália --onde ficou de 25 de agosto a 3 de setembro--, já que foi detido pela polícia e levado para uma delegacia, porque invadiu o tapete vermelho sem ter credencial para isso.
O repórter do "CQC" conversou com a Folha Online nesta manhã e contou como tudo aconteceu:
Folha Online - Como você deu as camisas ao Brad Pitt?
Rafael Cortez - A nossa idéia era buscar o máximo de intimidade com os artistas de Hollywood e levamos alguns presentinhos. O esquema [de segurança] lá é muito mais difícil de entrar do que aqui [no Brasil]. Na hora em que ele passou pelo corredor, eu dei a ele duas camisetas da seleção para os gêmeos. Ele levou para a lancha e passou para os seguranças. Ele não falou, mas sorriu.
Folha Online - Você falou com algum outro artista?
Cortez - Também falei com o George Clooney. Dei a ele um óculos, daqueles que tem bigode e nariz. Era muito difícil chegar perto, porque, além da segurança, tinha muitos jornalistas e fãs.
Folha Online - É verdade que a Charlize Teron não quis saber de você?
Cortez - Eu queria dar para ela um porquinho rosa de pelúcia, mas ela não quis. Na coletiva, eu disse que precisava casar com ela e que, por isso, precisava saber de qual lado da cama ela dormia. Ela foi ríspida e disse: "Do lado em que você não está". Ela ainda me disse que eu não poderia cantá-la, porque ela tinha namorado e ia chamar o segurança. Eu respondi que gostava dela. Ao ouvir isso, ela perguntou: "Você é rico, rapaz?". Respondi que era pobre, mas que já tinha ganhado um Oscar (risos). Ela retrucou: "Eu tenho um prêmio para você: um abacaxi". Tomei um fora dela.
Folha Online - Você chegou a ser preso?
Cortez - Eu consegui entrar no tapete vermelho, algo que não podia. Consegui me passar por um dos convidados com o microfone debaixo do paletó. Passei por dois seguranças e até pelo detector de metais. Entrei no tapete vermelho e cheguei à grande sala, com o Brad Pitt e o George Clooney ao meu lado. Resolvi assumir que era jornalista e saquei o microfone. Tentei entregar um pergaminho para o Brad Pitt, com uma declaração de amor para a Jolie. Quando tentei me aproximar do Clooney, eu estava muito nervoso. Foi aí que os policiais me pegaram. Falei que não sabia que era proibido estar ali.
Folha Online - Eles aceitaram suas desculpas?
Cortez - Não. Eles pediram meu passaporte e a credencial. Eles me tiraram pelos fundos, nem o Pedro Arruda [câmera] nem o Goncchi [produtor] viram. Eles me trataram de uma forma muito fria e me levaram para a delegacia. Desmontaram meu microfone para ver se ele era uma arma. O delegado era mais "boa praça" e depois me liberou, após cerca de uma hora. Antes, ele falou: "Estou de olho em você". Já um outro policial foi bem mais duro e me disse: "Vou te falar em italiano mas você vai entender: se fosse eu você tomava dois tapas na cara e era preso". Acho que me ficharam.
Primeira parte:
5'32"
CQC - Band
Rafael Cortez em Veneza
Segunda parte:
7'20"
CQC - Band
Rafael Cortez em Veneza
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